Alagoas registrou uma taxa de desocupação anual de 7,6% em 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, o estado se juntou a outras 13 unidades da federação que atingiram a menor taxa anual de desocupação desde o início da pesquisa, em 2012.
A média nacional de desocupação foi de 6,6% em 2024. Mato Grosso liderou o ranking com a menor taxa do país, 2,6%, enquanto a Bahia registrou o maior percentual de desempregados, 10,8%.
No último trimestre de 2024, a população desocupada em Alagoas foi estimada em 115 mil pessoas.
O percentual de desalentados – aqueles que desistiram de procurar emprego por não acreditarem em oportunidades – se manteve estável em 9,4% entre outubro e dezembro de 2024.
A população ocupada em Alagoas, entre outubro e dezembro de 2024, foi de 1,3 milhão de pessoas, representando um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2023 e de 2,2% em comparação ao terceiro trimestre de 2024.
O nível de ocupação entre pessoas em idade de trabalhar foi de 48,8% no último trimestre do ano, mantendo-se estável nos trimestres anteriores.
O levantamento também apontou um aumento no rendimento médio real dos trabalhadores em Alagoas, que foi estimado em R$ 2.352,00 no quarto trimestre de 2024. O valor representa uma elevação de 14,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Entre os trabalhadores do setor privado, cerca de 372 mil possuem carteira assinada, um crescimento de 9,2% em comparação a 2023. Já o número de empregados sem carteira assinada permaneceu estável, totalizando 237 mil pessoas.
A melhora nos indicadores de emprego em Alagoas acompanha uma tendência nacional de recuperação econômica, impulsionada por fatores como investimentos públicos, crescimento do setor de serviços e incentivos ao empreendedorismo.
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