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Caramujo africano: risco de meningite e o que fazer ao encontrá-lo

O caramujo africano foi introduzido no Brasil por engano, ao ser confundido com o escargot.

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/ Por Redação

 




Espécies invasoras e os riscos do caramujo africano

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), as espécies invasoras, como o caramujo africano, representam a segunda maior ameaça à biodiversidade global, ficando atrás apenas do desmatamento.

O caramujo africano foi introduzido no Brasil por engano, ao ser confundido com o escargot. Especialistas alertam que esses moluscos podem ser vetores de diversas doenças, incluindo esquistossomose, fasciolíase, meningite eosinofílica e angiostrongilíase abdominal. Para evitar contaminações, recomenda-se não consumir sua carne, evitar o contato direto e higienizar bem todos os alimentos que possam ter sido expostos a esses animais ou suas secreções.

Como proceder ao encontrar o caramujo africano?

A principal medida a ser adotada é a remoção segura dos caramujos. Para isso:

  1. Coleta – Utilize luvas ou sacos plásticos para proteger as mãos ao manuseá-los.
  2. Descarte adequado – O uso de sal, embora popular, não é recomendado. O Plano de Ação para o Controle de Achatina fulica, do IBAMA, orienta que os caramujos sejam esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados.
  3. Alternativas seguras – Outra opção é mergulhá-los em um recipiente com água fervente para garantir sua eliminação. A incineração também pode ser uma alternativa, desde que realizada com segurança.

Seguir essas recomendações é essencial para conter a proliferação dessa espécie invasora e evitar riscos à saúde pública.

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