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Esquema de venda de emendas pode ter ramificações em Alagoas, aponta relatório da PF

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/ Por Redação

 


Uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre a venda de emendas parlamentares por três deputados federais do PL – Josimar Maranhãozinho (MA), Pastor Gil (MA) e Bosco Costa (SE) – pode ter desdobramentos em Alagoas. A informação foi compartilhada por um político que acompanha de perto o caso e acredita que o esquema, iniciado ainda no governo Bolsonaro, pode ter sido replicado em diversos estados.

A operação teve início em 2020, após uma denúncia do então prefeito de São José de Ribamar (MA), Eudes Sampaio. Segundo a PF, a quadrilha da qual os deputados faziam parte cobrava o retorno de 25% dos recursos federais destinados à saúde no município maranhense. O esquema envolvia agiotas que emprestavam dinheiro a parlamentares, os quais, em troca, indicavam emendas para prefeituras. Posteriormente, os agiotas cobravam os valores diretamente dos prefeitos.

Fontes indicam que o esquema pode ter contado com a participação de empresários de peso e figuras influentes, com perfis semelhantes aos já expostos em operações anteriores realizadas em Alagoas.

Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) abriu múltiplas investigações para rastrear o destino de pelo menos R$ 450 milhões em "emendas pix" destinadas a municípios por deputados e senadores. Para garantir a transparência do processo, foi montada uma força-tarefa para que prefeitos de mais de 400 cidades prestem contas sobre o uso dos recursos.

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