Senador Renan Calheiros | Foto: Reprodução/Senado |
O ministro do STF determinou, no entanto, o envio dos autos à primeira instância da Justiça Federal em Brasília, onde a apuração continuará para investigar outros possíveis envolvidos no caso que não possuem prerrogativa de foro privilegiado.
As denúncias apontavam que Renan Calheiros teria recebido propina entre 2012 e 2014 para influenciar a elaboração de medidas legislativas favoráveis ao empresário Richard Klien, proprietário da empresa Multiterminais. Na época, Renan presidia o Senado Federal, era aliado do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e tinha considerável influência nas decisões do Congresso.
O arquivamento da investigação contra o senador representa uma vitória para a defesa de Renan Calheiros, que sempre negou as acusações. A continuidade da apuração na primeira instância deve focar nos demais envolvidos, mas sem a participação direta do parlamentar nas investigações.