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Tragédia com ônibus na Serra da Barriga, em União dos Palmares, se apróxima do 3º mês; veículo permanece no local da tragédia

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/ Por Redação

 

Tragédia com ônibus na Serra da Barriga, em União dos Palmares, completa 1 mês
Dois meses após o trágico acidente na Serra da Barriga, que deixou 20 mortos e 27 feridos, o ônibus que despencou da ribanceira em União dos Palmares ainda não foi retirado do local. A Polícia Civil informou que a remoção do veículo depende de um plano operacional específico, já que a área de mata é de difícil acesso e há risco de novos acidentes.


Em nota, a Polícia Civil afirmou que a perícia no ônibus ainda não foi concluída devido às dificuldades logísticas:

“A Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de União dos Palmares, informou que já solicitou oficialmente a retirada do ônibus do local do acidente para poder ser feita a perícia no veículo e o inquérito tenha andamento. Porém, por se tratar de uma área de difícil acesso, é necessário um plano operacional padrão para acontecer essa retirada.”

Acidente aconteceu durante evento da Consciência Negra

O acidente ocorreu no dia 24 de dezembro de 2024, quando o ônibus transportava 47 passageiros para um evento na Serra da Barriga em homenagem ao mês da Consciência Negra. Durante a subida, o veículo apresentou uma falha mecânica, tombou e caiu de uma ribanceira de mais de 400 metros.

O ônibus era um veículo escolar cedido pela Prefeitura de União dos Palmares, o que levanta questionamentos sobre a legalidade e as condições mecânicas do transporte utilizado.
Motorista Alertou Sobre Problema no Freio

Entre as vítimas fatais estava Luciano de Queiroz Araújo, de 47 anos, motorista do ônibus. Segundo sua viúva, ele já havia relatado problemas mecânicos no veículo no dia do acidente, mencionando um defeito no sistema de freios.

“Luciano disse que havia um problema na borracha, que causava defeito no freio”, relatou a esposa do motorista.

A demora na retirada do veículo e na conclusão da perícia gera preocupação entre familiares das vítimas, que cobram respostas sobre as causas da tragédia e a responsabilização dos envolvidos. Enquanto isso, o ônibus continua no mesmo local onde a tragédia aconteceu, como um símbolo da dor e da espera por justiça.

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