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Governo aposta no “Desenrola Rural” para reduzir preço dos alimentos

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/ Por Redação

Presidente Lula | Foto: Reprodução
O governo federal está apostando no programa "Desenrola Rural" como estratégia para ampliar a produção agrícola e reduzir o preço dos alimentos. A iniciativa, lançada em 24 de fevereiro, permite que agricultores familiares e assentados da reforma agrária renegociem suas dívidas com descontos que podem chegar a 96%.

Nesta quinta-feira (6), integrantes do governo realizam uma série de reuniões para avaliar os impactos do programa e definir novas ações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve fazer um anúncio oficial ainda hoje sobre o tema.

A alta no preço dos alimentos tem sido um dos principais desafios da gestão Lula, impactando diretamente sua popularidade. Para tentar reverter esse cenário, o governo aposta na renegociação de dívidas como forma de fortalecer a produção agrícola, aumentar a oferta e, consequentemente, baratear os produtos nas prateleiras.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que está à frente das negociações, afirmou que há um clima de otimismo dentro do governo quanto ao impacto do programa. No Nordeste, uma das principais regiões beneficiadas, a expectativa é de que mais de 360 mil agricultores sejam contemplados.

No Norte do país, os resultados também animam. Um dos exemplos divulgados pelo ministério foi o de uma produtora rural do Acre que quitou uma dívida de R$ 6.067,07 por apenas R$ 1.667,52, garantindo um desconto de 72% e a possibilidade de acessar novos créditos.

O governo também estuda outras medidas para estimular a agricultura familiar e reduzir o custo dos alimentos da cesta básica, como arroz, feijão e café. Entre as ações em análise, estão o barateamento do crédito agrícola e o aumento dos investimentos no setor.

A renegociação das dívidas inclui débitos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de pendências com cartões e empréstimos contratados em instituições financeiras.

A leitura dentro do governo é clara: quanto maior a produção, maior a oferta e menores os preços. Esse conceito tem sido repetido internamente como um "mantra", segundo interlocutores do ministro Paulo Teixeira.

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