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STF inicia julgamento sobre tentativa de golpe em 2022; Bolsonaro e ex-ministros são alvos da denúncia

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/ Por Redação

Ex-presidente Jair Bolsonaro | Foto: Adriano Machado/Crusoé
O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, nesta terça-feira (25), o julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra oito acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. Entre os investigados está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A análise da admissibilidade da denúncia será realizada pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. Caso a denúncia seja aceita, os investigados se tornarão réus e responderão a um processo judicial.

A sessão será aberta pelo presidente da turma, Cristiano Zanin, e contará com a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, fará a sustentação oral em defesa da acusação, e as defesas dos denunciados terão 15 minutos cada para se manifestar.

Após as argumentações, Moraes apresentará seu voto, seguido dos demais ministros. O julgamento pode se estender por até três sessões, sendo a primeira iniciada às 9h30 desta terça-feira. A segunda sessão ocorrerá no período da tarde, e a terceira está prevista para a manhã de quarta-feira (26).

Se a denúncia for aceita, os acusados responderão pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e deterioração de patrimônio tombado. Em caso de condenação, caberá ao STF definir as penas.

Veja os nomes dos acusados no julgamento:

  • Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;

  • Mauro Cid – tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;

  • Walter Braga Netto – general e ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, além de candidato a vice-presidente em 2022;

  • Alexandre Ramagem – deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

  • Almir Garnier – ex-comandante da Marinha;

  • Anderson Torres – ex-ministro da Justiça;

  • Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);

  • Paulo Sérgio Nogueira – general e ex-ministro da Defesa.

A decisão do STF pode marcar um desdobramento decisivo nas investigações sobre os atos golpistas de 2022 e seus responsáveis.

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