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Foto: Cortesia |
A investigação teve início em fevereiro, após uma denúncia de contaminação na região. Prontamente, a Gerência de Laboratório (Gelab) do IMA-AL enviou uma equipe para coletar amostras na foz do rio. A análise laboratorial revelou a presença de níveis alarmantes de poluentes.
“Ao recebermos a denúncia sobre a água contaminada, fomos até o local com a equipe de fiscalização para coletar o material. A análise revelou que os parâmetros estavam alterados, como coliformes termotolerantes, DBO, nitrogênio amoniacal e fósforo, o que indicava contaminação por efluentes não tratados”, detalhou Diogo Henrique, técnico de laboratório do IMA-AL.
O laudo técnico emitido pelo IMA em fevereiro foi crucial para as investigações policiais. Ao identificar a gravidade da contaminação e apontar os tipos de poluentes presentes em níveis acima do permitido, o documento forneceu subsídios essenciais para a identificação dos possíveis responsáveis pelo crime ambiental.
“O relatório do IMA foi um elemento-chave na apuração, indicando a contaminação e ajudando a polícia na investigação que resultou na identificação do responsável pela emissão de poluentes que foram colocados no rio”, enfatizou o delegado Robervaldo Davino, da Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção Animal.
As investigações policiais apontam que a contaminação do Rio Jacarecica é resultado de múltiplas fontes, incluindo o lançamento irregular de efluentes residenciais tanto na drenagem urbana quanto diretamente no leito do rio. A prisão do síndico representa um passo importante para responsabilizar os envolvidos. As autoridades agora intensificam os esforços para identificar e punir todos os responsáveis, buscando prevenir danos ambientais ainda maiores na região.