Arthur Lira | Foto: Reprodução |
Um dos exemplos mais notáveis é o de Arthur Lira. Após quatro anos como um dos homens mais poderosos da República, o ex-presidente da Câmara dos Deputados enfrenta agora a realidade de ter retornado à "planície", sem o mesmo poder de influência sobre aliados e rivais. Sua tentativa de se revigorar politicamente, através da relatoria do projeto de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, demonstra sua busca por relevância.
No entanto, a grande preocupação de Lira é garantir seu futuro político, com a possibilidade de uma candidatura ao Senado. A disputa por uma das duas vagas, já com Renan Calheiros como favorito, o coloca em uma posição delicada, competindo com outros nomes de peso como o prefeito JHC, o ex-deputado Davi Davino e o deputado Alfredo Mendonça. O medo de ficar sem mandato a partir de 2027 é uma realidade que paira sobre o político.
A mesma incerteza atinge o prefeito de Maceió, JHC, que ambiciona o governo estadual. Seu maior obstáculo é o senador Renan Filho, ministro de Lula, que já declarou sua intenção de concorrer ao cargo. A disputa promete ser acirrada e imprevisível.
O cenário político alagoano se caracteriza por medo, perigo e alternativas arriscadas. As decisões definitivas sobre as candidaturas devem ser adiadas para 2026, permitindo que os políticos ajustem suas estratégias conforme o desenrolar dos acontecimentos. A imprevisibilidade é a marca registrada deste momento, onde a política alagoana se prepara para um futuro incerto.