![]() |
Protesto de servidores da educação | Foto: Reprodução |
Desde as primeiras horas da manhã, um contingente significativo de manifestantes concentrou-se em frente à SEMGE, empunhando cartazes e entoando palavras de ordem. A energia do movimento ecoava a insatisfação da categoria com as atuais condições de trabalho, os salários defasados e o que consideram uma falta de diálogo substancial com os gestores públicos.
A paralisação, que ecoou em todo o país, sublinha a profunda preocupação dos educadores com o presente e o futuro da educação pública. A marcha, que seguiu da SEMGE em direção ao Palácio do Governo, carregou a mensagem clara da defesa intransigente da escola pública como um direito social inalienável.
O Sinteal ressaltou que as ações em Alagoas integram um calendário de mobilizações que teve seu pontapé inicial ainda em abril. No dia 15, educadores já haviam paralisado suas atividades por 24 horas, realizando um ato público nas ruas do bairro do Jacintinho, com concentração em frente à Escola Kátia Assunção.
A agenda de luta da categoria para o mês de abril, definida em assembleia, prevê ainda um momento crucial para o futuro das mobilizações:
- 15 de abril (terça-feira) – Paralisação de 24h – Com ato público nas ruas do Jacintinho (concentração na Escola Kátia Assunção).
- 23 de abril (quarta-feira) – Paralisação nacional de 24h – Com ato público no centro de Maceió (concentração na porta da Semge).
- 26 de abril (sábado) – Assembleia Geral – Pauta: Indicativo de greve.
A assembleia geral agendada para o próximo sábado (26) ganha contornos de expectativa, com a pauta central sendo o indicativo de greve. A mobilização desta terça-feira reforça a determinação dos servidores da educação em buscar o reconhecimento e o investimento que consideram essenciais para a qualidade do ensino público em Alagoas. A pressão sobre o poder público se intensifica, e os próximos dias prometem ser decisivos para o futuro da educação no estado.