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Zelensky e Trump | Foto: Andrew Harnik/Getty Images |
A crítica foi motivada pela declaração de Zelensky de que “a Ucrânia não reconhecerá legalmente a ocupação da Crimeia. Não há nada para discutir aqui”. O território, anexado pela Rússia em 2014, é uma das questões centrais do atual conflito.
Trump reagiu alegando que a Crimeia “foi perdida anos atrás sob os auspícios do presidente Barack Hussein Obama” e que “nem sequer é um ponto de discussão”. Segundo ele, se Zelensky desejava manter o território, a Ucrânia “deveria ter lutado por ele onze anos atrás, quando foi entregue sem que um tiro fosse disparado”.
O republicano, que busca retornar à presidência nas eleições de 2024, disse ainda que “são declarações inflamatórias como as de Zelensky que tornam tão difícil resolver esta guerra”. Ele classificou a situação ucraniana como “terrível” e advertiu: “Ele pode ter paz ou pode lutar por mais três anos antes de perder o país inteiro”.
Trump também afirmou que, apesar de não ter “nada a ver com a Rússia”, seu objetivo é evitar mortes desnecessárias. “Cinco mil soldados russos e ucranianos morrem, em média, por semana, sem motivo algum”, disse. Para ele, a postura do presidente ucraniano apenas contribui para a manutenção do que chamou de “campo da morte”.
Em tom de autoconfiança, Trump concluiu sua publicação afirmando que “estamos muito perto de um acordo” e sugeriu que, se estivesse na presidência, o conflito “nunca teria começado”. Ele disse estar disposto a ajudar ambos os países a encontrar uma saída para o que chamou de “confusão completa e total”.