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Empate técnico entre Renan Filho e JHC projeta Arapiraca como fiel da balança na disputa pelo Governo de Alagoas em 2026

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JHC e Renan Filho | Foto: Reprodução
A disputa pelo Governo de Alagoas em 2026 já começa a ganhar contornos acirrados. De acordo com levantamento recente do Instituto Falpes, o atual cenário mostra um empate técnico entre dois dos principais nomes da política alagoana: o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC), do PL, e o senador licenciado e atual ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).

A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de março e 6 de abril em 70 municípios do estado, incluindo as cidades de Maceió e Arapiraca, e ouviu 4.757 pessoas. Segundo os dados divulgados, Renan Filho aparece com 43,5% das intenções de voto, enquanto JHC registra 43%, configurando um empate técnico dentro da margem de erro, que é de 3,5 pontos percentuais.

Nesse cenário de polarização e equilíbrio, Arapiraca desponta como peça-chave no tabuleiro eleitoral. Segundo maior colégio eleitoral de Alagoas, a cidade e sua região de influência podem desempenhar papel decisivo na definição do próximo governador do estado.

A pesquisa ainda revelou que 5% dos entrevistados afirmaram que não votariam em nenhum dos candidatos apresentados, enquanto 8,5% disseram ainda não ter opinião formada. Esse contingente de eleitores indecisos ou desinteressados pode ser crucial, especialmente em cidades-polo como Arapiraca, onde o protagonismo regional e a densidade eleitoral aumentam a relevância estratégica na disputa.

Com a disputa em aberto, lideranças políticas já se movimentam nos bastidores para ampliar suas bases no agreste alagoano. A tendência é que, nos próximos seis meses e até o fim do ano, Arapiraca se torne o principal foco dos pré-candidatos, que buscam conquistar o eleitorado decisivo da região.

Lira quer impedir Renan Filho na disputa pelo governo em 2026

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Arthur Lira e Renan Filho | Foto: Reprodução

Em Alagoas, a política é um jogo de estratégias e acordos que começam muito antes das urnas. A tradição de tentar neutralizar adversários antes mesmo do início das disputas eleitorais é uma prática consolidada, e nomes como Arthur Lira e João Henrique Caldas (JHC) são figuras centrais nesse tabuleiro.

No último pleito municipal, JHC, atual prefeito de Maceió, demonstrou habilidade ao “limpar o terreno” para sua reeleição em 2024. Por meio de um acordo costurado com Arthur Lira, então presidente da Câmara dos Deputados, JHC conseguiu evitar a candidatura de dois fortes concorrentes de seu campo político: Alfredo Gaspar e Davi Davino Filho. A manobra garantiu um caminho mais tranquilo para sua vitória.

Essa não foi a primeira vez que Lira atuou para moldar o cenário eleitoral. Em 2022, ele teria tentado, sem sucesso, impedir a eleição indireta do atual governador Paulo Dantas. No mesmo ano, Lira foi peça-chave na formação de um palanque de oposição, apoiando Rodrigo Cunha para o governo e Davi Davino Filho para o Senado. Essas articulações, porém, não são exclusividade de Lira – outros líderes alagoanos, como senadores e deputados, também adotam estratégias semelhantes para fortalecer suas bases.

Olhar Político em 2026

Com o horizonte voltado para 2026, Lira já estaria planejando novos movimentos. Segundo fontes, ele trabalha para montar um palanque de oposição ao governo estadual, que teria JHC como candidato ao governo, ele próprio concorrendo ao Senado e Eudócia Caldas como outra possível candidata ao Senado. Paralelamente, Lira estaria articulando em Brasília para tentar barrar a candidatura de Renan Filho, ex-governador e atual ministro dos Transportes, que lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo estadual.

Renan Filho, no entanto, enfrenta um cenário competitivo. JHC surge como seu principal adversário, mas analistas apontam que o prefeito de Maceió pode optar por uma candidatura ao Senado caso Renan Filho confirme sua postulação ao governo. Essa possibilidade adiciona ainda mais incerteza ao tabuleiro político alagoano.

Um influente interlocutor revelou que Lira tem buscado dialogar com o governo do presidente Lula para encontrar uma “solução” que favoreça seus planos em Alagoas. A proposta, segundo rumores, seria convencer o governo federal a dificultar a candidatura de Renan Filho em 2026, embora os detalhes de como isso seria feito permaneçam incertos.

A queda de Artur Lira: Do auge do poder à incerteza política em Alagoas

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Arthur Lira | Foto: Reprodução
Menos de três meses atrás, Artur Lira (PP) ainda desfilava em Brasília com a imponência de um mandatário, cercado por assessores e seguranças, como reflexo do poder acumulado à frente da Câmara dos Deputados. No entanto, desde que passou o comando da Casa ao paraibano Hugo Mota, em fevereiro, Lira viu sua influência diminuir, emergindo apenas esporadicamente no cenário político nacional. A expectativa de assumir um ministério no governo Lula, possivelmente o da Agricultura, mantém seu nome em circulação, mas a reforma ministerial segue travada, deixando-o em um limbo político.

Durante seu mandato como presidente da Câmara, Lira consolidou sua autoridade em um Congresso marcado por um semiparlamentarismo velado, negociando com o governo Lula por meio do tradicional "toma lá, dá cá". Sua influência sobre o Centrão, grupo que condiciona o avanço de projetos do Planalto ao pagamento de milionárias emendas parlamentares, ainda é vista como essencial pelo presidente. Contudo, Hugo Mota, sozinho, parece não dar conta de articular a base governista na Câmara, o que reforça a relevância de Lira, mesmo fora do comando.

A indefinição sobre seu futuro em Brasília tem reflexos diretos em Alagoas, onde o cenário político para as eleições de 2026 começa a se desenhar. Antes cotado como favorito para uma vaga ao Senado, Lira vê sua posição enfraquecida. Sem o respaldo partidário de outrora e sem apoio para enfrentar nomes como Renan Calheiros, sua candidatura ao Senado perde força. Nos bastidores, um novo mapa eleitoral ganha forma, com Renan Filho apontado como governador, Renan Calheiros e João Caldas Filho (prefeito JHC) como senadores.

Enquanto negociações silenciosas avançam, outros nomes, como a senadora Eudócia Caldas, Davi Filho e o ex-deputado João Caldas, também buscam espaço no caldeirão político alagoano. A vaga de vice-governador ainda é uma incógnita. Nesse contexto, Artur Lira, outrora figura central, parece destinado a se contentar com mais um mandato como deputado federal, longe do protagonismo que marcou sua trajetória recente.

Bolsonaro tem quadro de saúde estável após passar mal durante evento do PL no Rio Grande do Norte

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Ex-presidente Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou um mal-estar na manhã desta sexta-feira (11) durante agenda política no Rio Grande do Norte, sendo encaminhado com fortes dores abdominais ao Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz (RN). Segundo boletim médico divulgado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em suas redes sociais, o estado de saúde de Bolsonaro é considerado estável, e ele passa por exames complementares em Natal.

Conforme o documento, Bolsonaro está com parâmetros vitais normais, recebendo hidratação e profilaxia antibacteriana, e encontra-se “clinicamente orientado e sem dor após analgesia”. Michelle pediu orações ao marido e agradeceu pelas mensagens de apoio recebidas.

O médico Evandro Carvalho, que atendeu Bolsonaro na emergência, afirmou que o ex-presidente chegou ao hospital consciente e foi medicado rapidamente. “Ele saiu daqui consciente e orientado, sinais vitais estáveis, saiu bem”, relatou. Bolsonaro foi transferido de helicóptero para a capital potiguar, onde desembarcou no Hospital Walfredo Gurgel e, em seguida, foi levado para o Hospital Rio Grande, onde permanece em observação.

Ainda de acordo com Carvalho, não está descartada a possibilidade de o mal-estar estar relacionado à facada que Bolsonaro sofreu durante a campanha presidencial de 2018, na cidade de Juiz de Fora (MG). Desde então, ele já passou por cinco procedimentos cirúrgicos, sendo o último em 2023 para correção de uma hérnia de hiato e desvio de septo.

Interrupção da agenda no RN

O Partido Liberal (PL) informou em nota que a agenda de Bolsonaro no Rio Grande do Norte foi interrompida em decorrência da situação de saúde do ex-presidente. “O Partido Liberal está profundamente consternado com o ocorrido e mantém suas orações pela plena recuperação do presidente Bolsonaro, confiando em Deus para que ele supere mais esse momento difícil”, diz o comunicado.

A visita de Bolsonaro ao estado fazia parte do projeto "Rota 22", com o objetivo de fortalecer a atuação do PL em diferentes regiões do país. A programação incluía visitas a três municípios potiguares nesta sexta-feira.

Acompanhado do senador Rogério Marinho (PL-RN), Bolsonaro chegou ao estado nas primeiras horas do dia. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o ex-presidente sendo recepcionado por apoiadores em Natal e, mais tarde, na cidade de Bom Jesus.

Cassação de Glauber Braga gera tensão e expõe rivalidade com Arthur Lira; Heloísa Helena pode assumir vaga

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Arthur Litra | Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
A iminente cassação do mandato do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) tem movimentado os bastidores da política em Brasília e reacendido antigas rivalidades. Embora Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados, negue com veemência qualquer interferência no processo, partidos de esquerda apontam o alagoano como figura central na articulação que pode tirar Braga do Congresso.

Entre Lira e o psolista, há mais do que diferenças políticas: há inimizade declarada. Glauber Braga foi um dos parlamentares mais combativos contra o chamado "orçamento secreto" — esquema que movimentou bilhões em emendas parlamentares e que beneficiou aliados do centrão. Em diversas ocasiões, Glauber não poupou palavras, chegando a chamar Lira de "bandido" e sendo posteriormente ouvido pela Polícia Federal no âmbito de uma investigação que apura a liberação de R$ 4,2 bilhões em recursos públicos.

O desgaste entre os dois é semelhante ao que Lira protagonizou com Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais do governo Lula. Na ocasião, por muito menos, Lira declarou publicamente que Padilha era seu “desafeto pessoal”, o que comprometeu a atuação do ministro na articulação política com o Congresso.

No caso de Glauber Braga, há, de fato, uma acusação concreta: ele é investigado por agredir um militante de extrema-direita. No entanto, a possível cassação é vista por diversos analistas como uma punição desproporcional ao ato.

Em meio ao embate político e às denúncias, um novo nome pode surgir no cenário nacional: caso Braga perca o mandato, quem deve assumir sua cadeira na Câmara dos Deputados é a ex-senadora Heloísa Helena (Rede), figura histórica da política alagoana e ex-vereadora por Maceió.

Hospital divulga boletim médico e confirma internação de Bolsonaro com dores abdominais em Natal

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Bolsonaro passou mal durante uma agenda em Santa Cruz | Foto: Eduardo Maia/cedido ao Metrópoles
O Hospital Rio Grande, localizado em Natal (RN), divulgou na tarde desta sexta-feira (11) um boletim médico sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi internado após sentir fortes dores abdominais durante uma agenda pública na cidade de Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte.

Segundo o boletim, Bolsonaro apresentou “quadro de distensão abdominal e dor” e foi imediatamente atendido pelas equipes clínica e cirúrgica do hospital. O ex-presidente está hospitalizado com “parâmetros vitais estáveis”, recebendo hidratação venosa, profilaxia antibacteriana e passando por exames laboratoriais complementares.

Está programada a realização de exames de imagem com contraste para uma avaliação mais detalhada do quadro clínico. Ainda de acordo com a equipe médica, o paciente encontra-se “clinicamente orientado e sem dor após analgesia”. Dependendo dos resultados dos exames, poderá ser discutida, em comum acordo com a família, a necessidade de transferência para outro centro médico especializado.

O ex-presidente foi transferido à capital potiguar em um helicóptero cedido pelo governo do estado, com autorização da governadora Fátima Bezerra (PT), após o mal-estar ocorrido no interior.

Segundo a coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles, assessores de Bolsonaro relataram que as dores abdominais estão relacionadas a uma possível obstrução intestinal — uma das sequelas da facada sofrida pelo ex-presidente durante a campanha eleitoral de 2018.

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, afirmou que seu pai foi sedado para a realização de exames ainda em uma unidade de saúde do interior, mas que foi transferido “acordado e lúcido”.

Custo da eleição para deputados estaduais em Alagoas pode chegar a até R$ 30 milhões

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Assembleia Legislativa de Alagoas | Foto: Reprodução
A possível redução de 27 para 24 cadeiras na Assembleia Legislativa de Alagoas está elevando o custo das campanhas para deputados estaduais no estado. De acordo com um levantamento realizado por especialistas e agentes políticos que acompanham o mercado eleitoral alagoano, os investimentos necessários para eleger um deputado estadual podem variar entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões. A estimativa leva em consideração a intensa disputa pela menor quantidade de vagas, além dos investimentos de partidos e grupos políticos.

A informação foi divulgada pelo jornalista Voney Malta, que também apontou um aumento ainda mais significativo no valor das campanhas para a Câmara Federal. Para eleger um deputado federal em Alagoas, o custo estimado é de R$ 35 milhões a R$ 40 milhões, mesmo com a perda de uma vaga, que reduziria o número de representantes alagoanos na Câmara dos Deputados para oito.

Esse cenário de alta competitividade e alto custo de campanha é intensificado pelo controle das emendas parlamentares, uma das principais vantagens de parlamentares que buscam a reeleição. Esses recursos, que variam de R$ 70 milhões a R$ 80 milhões por ano, são destinados a municípios e bases eleitorais, o que fortalece o poder político dos atuais deputados.

Com o cenário cada vez mais disputado e com investimentos financeiros elevados, as eleições em Alagoas em 2026 prometem ser marcadas por uma competição acirrada, com um alto peso no bolso dos candidatos e seus financiadores.

Vereador Carlinhos Reis pode perder mandato por tentativa de homicídio

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José Carlos Reis dos Santos Filho, vereador por Rio Largo | Foto: Reprodução
O vereador de Rio Largo, José Carlos Reis dos Santos Filho, mais conhecido como Carlinhos Reis, poderá perder seu mandato parlamentar caso seja condenado por tentativa de homicídio. A ação penal tramita na 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio Largo, mas foi transferida para Maceió após pedido de desaforamento feito pela defesa do parlamentar.

De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime ocorreu após Carlinhos Reis se sentir incomodado com o barulho de um som automotivo. Irritado com a situação, ele teria sacado uma pistola e efetuado oito disparos na direção do jovem Anderson Carmo dos Santos.

O vereador responderá ao processo em júri popular, acusado de tentativa de homicídio qualificado. A pena para o crime varia entre 6 e 20 anos de reclusão, em regime fechado.

Caso a condenação seja confirmada, Carlinhos Reis poderá ser automaticamente afastado do cargo, conforme determina a Lei da Ficha Limpa, que prevê a perda do mandato para condenações em crimes dolosos contra a vida.

O caso tem gerado grande repercussão em Rio Largo e deverá ter desdobramentos importantes nas próximas semanas. A data do júri ainda não foi divulgada oficialmente.

Pesquisa em Alagoas aponta empate técnico entre Renan Filho e JHC para o Governo em 2026

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JHC e Renan Filho | Foto: Reprodução

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Falpe em Alagoas, entre os dias 29 de março e 6 de abril de 2025, revela um cenário de equilíbrio na disputa pelo Governo do Estado para as eleições de 2026. O levantamento, conduzido em 70 municípios de todas as regiões do estado, mostra um empate técnico entre Renan Filho e JHC nas intenções de voto dos alagoanos.

De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (9), 43,5% dos entrevistados afirmaram que votariam em Renan Filho, enquanto 43% indicaram preferência por JHC, caso as eleições fossem realizadas hoje. A diferença entre os dois candidatos está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3,5% para mais ou para menos, configurando um empate técnico. Outros 5% dos entrevistados responderam "nenhum", e 8,5% não opinaram.

O levantamento, realizado de forma presencial, ouviu 4.757 pessoas e abrangeu intenções de voto para a Presidência da República, o Governo do Estado e o Senado Federal. Na terça-feira (8), o blog já havia divulgado, com exclusividade, os números para o Senado, e agora apresenta os resultados para a disputa estadual. A pesquisa tem um intervalo de confiança de 95%, o que reforça a confiabilidade dos dados coletados.

Com esses números, a corrida pelo Governo de Alagoas em 2026 promete ser acirrada, refletindo a polarização entre os dois principais nomes apontados pelos eleitores até o momento.

Justiça Eleitoral mantém cassação do prefeito de Piaçabuçu por abuso de poder político

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Rymes Lessa (MDB) e seu vice, Carlos Ronalsa Beltrão (PSD) | Foto: reprodução
A Justiça Eleitoral manteve a cassação do prefeito de Piaçabuçu, Rymes Lessa (MDB), e de seu vice, Carlos Ronalsa Beltrão (PSD), por abuso de poder político durante as eleições de 2024. A decisão foi proferida pelo juiz Lucas Lopes Dória Ferreira, titular da 13ª Zona Eleitoral de Penedo, que negou os recursos apresentados pelas defesas dos políticos.

Rymes e Ronalsa foram acusados de utilizarem a máquina pública para fins eleitorais, com a distribuição gratuita de 45 toneladas de cestas básicas, 30 toneladas de alimentos na Semana Santa e sete mil ovos de Páscoa, todos financiados com recursos públicos. A Justiça entendeu que a conduta teve caráter eleitoreiro e violou as regras do processo democrático, caracterizando abuso de poder político.

Além da cassação dos mandatos, o prefeito e o vice foram condenados ao pagamento de multa no valor de R$ 20 mil cada um. De acordo com o Censo de 2022, Piaçabuçu tem cerca de 15,9 mil habitantes. Com a decisão, o município deverá realizar novas eleições para escolher um novo prefeito e vice.

Inicialmente, o juiz havia determinado a diplomação dos segundos colocados nas eleições — Kayro Castro (PP) e Dr. Diego Ramos (PP) — sob o argumento de que a chapa vencedora não havia obtido a maioria absoluta dos votos válidos. Rymes Lessa venceu com 42,53% dos votos, enquanto Kayro obteve 30,79%.

No entanto, o próprio magistrado reconsiderou a medida, alegando que a posse dos segundos colocados contraria o artigo 224, §3º, do Código Eleitoral, que determina a obrigatoriedade de novas eleições sempre que a nulidade dos votos atingir mais da metade do total, independentemente da porcentagem obtida pelos candidatos.

Apesar da decisão judicial, a defesa de Rymes Lessa e Carlos Ronalsa informou que ambos permanecerão nos cargos até que o caso seja julgado em instância superior pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Prefeito de Rio Largo exonera indicados de Rogério Silva após tentativa de golpe político

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Rogério Silva e Pedro Carlos | Foto: Reprodução
O clima político esquentou em Rio Largo. Servidores contratados e comissionados pela prefeitura, indicados politicamente pelo presidente da Câmara Municipal, Rogério Silva, começaram a ser exonerados de seus cargos nesta semana. A decisão partiu do prefeito Pedro Carlos, em resposta à tentativa frustrada de articulação para destituí-lo do cargo.

De acordo com fontes ligadas à administração municipal, a medida visa conter o avanço de manobras políticas que ameaçavam a estabilidade da gestão. A exoneração atinge diretamente aliados de Rogério Silva e poderá se estender a outros vereadores que teriam apoiado a movimentação para afastar o prefeito.

Nos bastidores, comenta-se que a reação de Pedro Carlos pegou parte do grupo de surpresa. Alguns parlamentares estariam “arrependidos” de terem aderido à tentativa de golpe, após saberem que seus apadrinhados também serão desligados da administração.

A expectativa agora é que o prefeito promova uma reestruturação completa nas nomeações, garantindo que os cargos comissionados fiquem restritos a aliados da atual gestão, fortalecendo sua base de apoio e afastando possíveis adversários internos.

Até o momento, nem a Câmara Municipal nem o vereador Rogério Silva se pronunciaram oficialmente sobre os acontecimentos. A movimentação marca um novo capítulo na disputa política de Rio Largo, evidenciando o racha entre o Executivo e parte do Legislativo.

Relembre o caso: a prisão do presidente Lula e os desdobramentos que marcaram a história política do Brasil

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Presidente Lula sendo detido pela PF | Foto: Reprodução
A prisão do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 7 de abril de 2018, foi um dos episódios mais marcantes da política brasileira nas últimas décadas. Condenado em segunda instância no caso do tríplex do Guarujá, no âmbito da Operação Lava Jato, Lula foi detido pela Polícia Federal e passou 580 dias na sede da corporação em Curitiba, no Paraná.

A condenação, proferida pelo então juiz Sergio Moro, girava em torno da suposta propriedade de um apartamento no litoral paulista, que teria sido reformado pela empreiteira OAS como forma de propina em contratos com a Petrobras. A defesa de Lula sempre negou a acusação e alegou perseguição política e falta de provas concretas.

A prisão de Lula impediu sua candidatura nas eleições presidenciais de 2018, nas quais aparecia como líder nas pesquisas de intenção de voto. Com sua ausência, o pleito foi vencido por Jair Bolsonaro, que nomeou Sergio Moro como ministro da Justiça — decisão que gerou críticas e alimentou ainda mais o discurso de parcialidade no julgamento de Lula.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as condenações do ex-presidente, alegando que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os processos e reconhecendo a suspeição de Sergio Moro na condução do caso. Com isso, Lula recuperou seus direitos políticos e foi autorizado a disputar as eleições presidenciais de 2022, nas quais saiu vitorioso, derrotando Jair Bolsonaro no segundo turno.

A prisão de Lula e os desdobramentos judiciais que se seguiram deixaram marcas profundas no cenário político e jurídico do Brasil, acirrando polarizações e colocando em xeque a condução de investigações de grande repercussão nacional. Hoje, a narrativa em torno do caso ainda divide opiniões e é tema constante no debate público brasileiro.


Impasse na prefeitura de Rio Largo continua após reunião em Brasília

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Arthur Lira, Marcelo Victor, Gabi Gonçalves e Pedro Carlos | Foto: Reprodução
Uma reunião realizada na noite desta quinta-feira (4) em Brasília não conseguiu resolver a crise política envolvendo a prefeitura de Rio Largo. O encontro contou com a participação do deputado Marcelo Vitor, que atendeu a um pedido da deputada Gabi Gonçalves para intermediar a situação.

Apesar das tentativas de negociação, o prefeito manteve sua posição e resistiu às pressões para mudar o cenário político no município. Fontes próximas às discussões indicam que um novo encontro pode ocorrer, mas isso dependerá de uma decisão judicial sobre a suposta “carta de renúncia” assinada pelo prefeito. O documento existe, mas ainda não há definição sobre sua validade legal.

Nos bastidores, há especulações de que novos desdobramentos podem causar ainda mais tensão no município, com possibilidade de revelações que podem impactar o futuro da gestão municipal. A crise segue sem solução imediata e o cenário político em Rio Largo permanece instável.

Crise em Rio Largo: filha de ex-prefeito spela a presidente da Assembleia contra o atual prefeito

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Gabi Gonçalves e Marcelo Victor | Foto: Reprodução
A política de Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió, vive um momento de tensão com acusações de golpe e um apelo público da deputada estadual Gabi Gonçalves ao presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor. Gabi, que é filha do ex-prefeito GG e prima do atual prefeito Pedro Neto, busca o apoio do presidente da Casa de Tavares Bastos em meio a uma crise política local.

O motivo do apelo é a denúncia feita pelo atual prefeito, Pedro Neto, de que seu antecessor e tio, GG, estaria tramando um "golpe da renúncia". Gabi Gonçalves tem se posicionado firmemente em defesa de seu pai e busca influenciar o cenário político de Rio Largo através do presidente da Assembleia.

Apesar dos apelos de grupos políticos como os "dantistas" e "calheiristas", o presidente da Assembleia, tem se mantido neutro ("isentão") até o momento. Sua posição é estratégica, pois ele possui forte influência em Rio Largo, onde mantém seu reduto eleitoral e chegou a cogitar disputar a prefeitura. Sabe-se que qualquer decisão sua pode arrastar consigo outros importantes nomes da política local, incluindo figuras do Executivo, com potencial para alterar significativamente os rumos da disputa municipal.

O presidente da Assembleia, apesar de sua neutralidade pública, mantém um compromisso político com a deputada Gabi Gonçalves, que é sua colega e seguidora. Essa relação adiciona uma camada de complexidade à situação.

A crise em Rio Largo expõe as tensões e alianças em jogo na política alagoana, com a figura do presidente da Assembleia sendo um potencial fiel da balança.

Crise política em Rio Largo: Câmara cancela sessão e Justiça mantém prefeito no cargo

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Câmara Municipal de Rio Largo | Foto: Reprodução

A sessão deliberativa da Câmara Municipal de Rio Largo, marcada para esta quinta-feira (03), foi cancelada. A decisão, tomada pelo presidente da Casa, José Rogério da Silva, justifica o cancelamento pela instabilidade política na cidade, que se tornou caso de polícia. Segundo o comunicado, a medida visa garantir a segurança de vereadores, servidores e cidadãos. A sessão está remarcada para o dia 10 de abril.

Entenda o caso:

A crise teve início na última segunda-feira (31), com a leitura de uma suposta carta de renúncia do prefeito Carlos Gonçalves e do vice, Peterson Henrique. A carta foi rapidamente negada pelos gestores, que alegaram ser vítimas de um golpe. Carlos Gonçalves é sobrinho da esposa do ex-prefeito Gilberto Gonçalves, que foi exonerado do cargo de secretário especial de Governo.

A suposta carta falsa é alvo de investigação policial. Uma comissão de delegados foi formada para apurar a veracidade do documento. O Tribunal de Justiça de Alagoas negou um pedido de liminar da Câmara de Vereadores e manteve Carlos Gonçalves e Peterson Henrique nos cargos.

Crise em Rio Largo: um enredo sem mocinhos começa a se desenrolar

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Pedro Carlos e Gilberto Gonçalves | Foto: Reprodução
A crise política que sacode Rio Largo ganha contornos cada vez mais complexos, e as palavras de Hannah Arendt sobre a dificuldade de exigir a verdade dos envolvidos parecem ecoar no município. Entre suspeitas, acusações e informações que se acumulam, o que emerge é um enredo onde heróis são escassos, e as respostas, ainda mais.

No centro da trama estão o atual prefeito, Carlos Gonçalves, e seu tio e padrinho político, o ex-prefeito Gilberto Gonçalves, conhecido por uma suposta frase explosiva: “Quero o meu dinheiro, p...!”. As dúvidas começam pela origem do dinheiro usado na campanha eleitoral de Carlos, algo que a Operação Beco da Pecúnia, em curso, pode ou não trazer à tona. Outro ponto nebuloso é a mudança do nome do prefeito, que passou a adotar “Gonçalves”, alinhando-se ao tio, levantando especulações sobre os reais motivos dessa decisão.

A tensão entre os dois ganhou um capítulo à parte com a chamada “carta da discórdia”, um documento cuja autenticidade é questionada: teria sido mesmo assinado? As respostas, por enquanto, permanecem nas mãos dos próprios envolvidos e de uma investigação que se espera isenta para esclarecer os fatos.

O que é inegável, no entanto, é que ambos, Carlos e Gilberto, conhecem os detalhes do que foi feito, como e por quê. Enquanto o novelo da crise começa a ser desenrolado, a população de Rio Largo assiste a um espetáculo de incertezas, onde a verdade, como alertou Arendt, pode ser o elemento mais difícil de se encontrar. Resta aguardar os próximos capítulos dessa história que, por ora, segue sem desfecho claro.

Desaprovação ao governo Lula atinge 56% e registra quarta alta consecutiva, aponta Genial/Quaest

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Lula, presidente do Brasil | Foto: Gabriela Biló
Uma nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (3) revela que a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou 56%, consolidando a quarta alta consecutiva do índice e se distanciando ainda mais da taxa de aprovação, que caiu para 41%. No levantamento anterior, de janeiro, os números eram de 49% e 47%, respectivamente.

A insatisfação com a gestão Lula cresceu 13 pontos percentuais desde julho de 2023, acompanhada por uma queda proporcional na aprovação. A piora na avaliação do governo foi registrada em todas as regiões do país, mas se destacou no Nordeste, onde a desaprovação subiu de 37% para 46% nos últimos dois meses, enquanto a aprovação caiu de 59% para 52%. No Sudeste, a taxa de insatisfeição chegou a 60%, contra 37% de avaliação positiva.

Entre os grupos que mais rejeitam o governo, os jovens de 16 a 34 anos lideram com 64% de desaprovação, mesma taxa observada entre eleitores com ensino superior incompleto. Já entre pessoas com renda familiar média baixa, 61% manifestaram descontentamento.

Os resultados confirmam uma tendência de deterioração da imagem do governo federal, apontada por institutos como Ipsos-Ipec e Datafolha. Nem as recentes mudanças promovidas por Lula para reverter esse cenário surtiram efeito até o momento. Desde janeiro, o presidente substituiu Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), ampliou suas viagens pelo país e anunciou medidas como o crédito consignado para trabalhadores em regime CLT e a isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil.

Apesar dessas ações, 44% dos entrevistados afirmam que a comunicação do governo segue igual desde a posse de Palmeira, enquanto 19% percebem melhora e 21% apontam piora. Outros 16% não souberam opinar.

A pesquisa também indica que 41% dos entrevistados classificam o governo como "negativo", um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao último levantamento. Outros 29% avaliam a gestão como "regular", enquanto apenas 27% a consideram "positiva". Historicamente equilibradas, essas faixas agora se descolam, com predomínio da avaliação negativa.

O descontentamento parece estar ligado à percepção econômica e à decepção com o retorno de Lula ao Planalto. Para 56% dos entrevistados, o país está na direção errada, enquanto o mesmo percentual acredita que a economia piorou nos últimos 12 meses. Esse índice é 17 pontos percentuais maior que o registrado na pesquisa de dois meses atrás.

No quesito cumprimento de promessas, 71% dos entrevistados acham que o petista não está entregando o que prometeu durante a campanha. Além disso, 53% consideram a atual gestão pior que as anteriores, enquanto 23% veem continuidade entre os três mandatos e 20% avaliam o governo atual como melhor.

Na comparação com o governo de Jair Bolsonaro, 43% dizem que Lula tem um desempenho pior, contra 39% que preferem a gestão petista. O resultado configura um empate técnico dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.

A pesquisa, contratada pela Genial Investimentos, entrevistou presencialmente 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 27 e 31 de março. O levantamento tem um índice de confiança de 95%.

Carlos Gonçalves afirma ter dormido na Prefeitura

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Prefeito de Rio Largo, Carlos Gonçalves | Foto: Reprodução

O prefeito de Rio Largo, Carlos Gonçalves (PP), revelou em entrevista exclusiva à GazetaNews na tarde desta terça-feira (1º) que passou a noite na sede da prefeitura como medida de precaução para impedir que o presidente da Câmara Municipal, vereador Rogério Silva, assumisse o comando do Executivo. A declaração foi feita em meio à crise política que tomou conta do município após a leitura, na segunda-feira (31), de uma suposta carta de renúncia atribuída a ele e ao vice-prefeito Peterson Henrique (PP), documento que Gonçalves classifica como falso.

“A gente realmente dormiu aqui na prefeitura, porque a gente tem um compromisso com o povo de Rio Largo e eu sou prefeito da cidade. Se precisar, dormiria todos os dias, porque eu tenho compromisso com o povo de Rio Largo. O povo me elegeu e só o povo pode me tirar”, afirmou o prefeito, destacando sua determinação em permanecer no cargo enquanto a disputa se desenrola.

A controvérsia começou na sessão da Câmara Municipal na segunda-feira (31), quando Rogério Silva leu em plenário as supostas cartas de renúncia de Gonçalves e Henrique, assumindo interinamente a prefeitura com base na Lei Orgânica do Município. Carlos Gonçalves nega veementemente ter assinado o documento e, na entrevista, evitou comentar diretamente sobre a autenticidade da assinatura, deixando a questão nas mãos da Justiça. “A gente vai para o Judiciário. A gente deixou com nossos advogados, com juristas. E a gente não vai comentar sobre isso porque a gente tem pautas mais importantes na cidade de Rio Largo. Não tem como um golpe ser maior do que a instituição, ser maior do que a cidade”, declarou.

O prefeito sugeriu que a ação da Câmara seria uma tentativa de golpe, mas optou por focar em sua gestão e nas prioridades do município, enquanto a batalha jurídica segue em curso.

Decisão judicial e desfecho temporário

No mesmo dia da leitura da carta, uma decisão liminar da 1ª Vara de Rio Largo, assinada pelo juiz Guilherme Bubolz Bohm, suspendeu o ato da Câmara e determinou a recondução imediata de Carlos Gonçalves e Peterson Henrique aos cargos de prefeito e vice-prefeito. O magistrado apontou indícios de falsidade ideológica nos documentos apresentados, classificando-os como “simplórios” e destacando irregularidades como a ausência de timbre oficial e o uso de diferentes canetas nas assinaturas e datas.

A permanência de Gonçalves na prefeitura durante a noite foi, segundo ele, uma forma de evitar “novos transtornos” enquanto a liminar não era oficialmente cumprida. Com a decisão judicial favorável, o prefeito reassumiu o cargo, mas a crise política em Rio Largo está longe de um desfecho definitivo.

Clima de tensão persiste

A atitude de Carlos Gonçalves reflete o clima de tensão que tomou conta do município da Região Metropolitana de Maceió. Enquanto Rogério Silva defende a legalidade de sua posse interina e desafia os gestores a uma perícia grafotécnica, o prefeito reconduzido aposta no Judiciário para esclarecer o caso. A população, por sua vez, segue acompanhando os acontecimentos, dividida entre o apoio a Gonçalves e as incertezas sobre os rumos da administração local.

O embate promete novos capítulos, com a análise do mérito da questão ainda pendente e a possibilidade de exames periciais para determinar a veracidade das assinaturas nas cartas de renúncia. Por ora, Carlos Gonçalves reafirma seu compromisso com o mandato e sinaliza que não cederá diante do que chama de “tentativas de desestabilização”.

Rio Largo: PC cria comissão para investigar falsa carta de renúncia

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Delegados Igor Diego e José Carlos, da PCAL | Foto: Reprodução
A Polícia Civil de Alagoas instaurou uma comissão especial para investigar a possível falsificação das cartas de renúncia do prefeito de Rio Largo, Carlos Gonçalves, e do vice-prefeito, Peterson Henrique. A suspeita é de que o ex-prefeito Gilberto Gonçalves esteja por trás da articulação.

Os documentos, que alegavam a renúncia de Carlos Gonçalves e Peterson Henrique, foram apresentados e lidos na Câmara Municipal na terça-feira (31) pelo presidente da Casa, vereador Rogério Silva (PP). No entanto, o prefeito nega ter renunciado e afirma que as cartas são falsas.

"O objetivo da nossa investigação é verificar a falsidade das cartas de renúncia que foram apresentadas e lidas pelo presidente da Câmara de Vereadores daquele município", afirmou o delegado Igor Diego, responsável pela investigação.

A comissão especial da Polícia Civil irá apurar a autoria da falsificação, os possíveis envolvidos na fraude e as motivações por trás da tentativa de golpe político. A investigação busca esclarecer os fatos e responsabilizar os autores da possível falsificação.

A Câmara Municipal de Rio Largo ainda não se pronunciou sobre o caso. A investigação da Polícia Civil segue em andamento, e novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias.

Publicação no Diário Oficial oficializa saída de Gilberto Gonçalves do governo de Rio Largo

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Gilberto Gonçalves e Carlos Gonçalves | Foto: Reprodução
O prefeito de Rio Largo, Carlos Gonçalves (PP), oficializou nesta terça-feira (1º) a exoneração de seu tio, o ex-prefeito Gilberto Gonçalves, do cargo de secretário Especial de Governo. A decisão foi tomada em um momento de intensa crise política na cidade, marcada por denúncias de uma tentativa de golpe contra a gestão de Carlos, após a Câmara Municipal anunciar, na segunda-feira (31), uma suposta renúncia do prefeito — fato que ele nega veementemente.

A relação entre tio e sobrinho, que já vinha se deteriorando, chegou ao ápice nos últimos dias. Carlos Gonçalves acusa Gilberto de estar envolvido em uma articulação para destituí-lo do cargo, em conjunto com o presidente da Câmara, vereador Rogério Silva (PP), que assumiu interinamente a prefeitura com base em um documento de renúncia que o prefeito classifica como falso. Em resposta, Carlos ingressou com um mandado de segurança na Justiça para anular a posse de Silva e reverter a decisão do Legislativo.

A exoneração de Gilberto Gonçalves escancara o racha familiar e político entre os dois, que por anos foram aliados na administração de Rio Largo. Carlos, eleito pelo voto popular, afirma que não assinou qualquer carta de renúncia e denuncia o caso como uma manobra orquestrada para tirá-lo do poder. 

Fui eleito para representar o povo de Rio Largo, e não abro mão disso. Qualquer tentativa de golpe será combatida com todas as medidas legais”, declarou o prefeito em nota.

A saída de Gilberto do secretariado é vista como um movimento estratégico de Carlos para consolidar sua autoridade e afastar possíveis influências internas contrárias à sua gestão, enquanto a batalha judicial segue em curso. O processo na Justiça, que tramita com prioridade, busca esclarecer a veracidade do documento apresentado pela Câmara e determinar a legalidade da posse de Rogério Silva.


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